quarta-feira, 25 de novembro de 2009





"Essa dor que eu sinto agora, não é por outra razão de mais peso, senão por não poder fazer você feliz sem que percebas a minha tristeza."

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

...


Rifa-se um coração
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a
esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer
sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome
de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá
pra engolir as orelhas, mas que
também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para
quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por
outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate
tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda
não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio,
sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence
seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta

Clarice Lispector

aaaaaaaaaaa

Vontade de atentar contra a própria vida ;s
Numa Sonora composição,de uma música qualquer,Adentrando na madrugada,uma pequena mulher,se sente boemia,e sente o frescor de um coração que anseia amar o amor.
No refrão ela diz :Luto no blues com instinto e sensual pra chamar tua atenção prum amor casual.
Livre, ela quer se sentir,pra poder voar,assovia no vento que já lhe apraz, e num sorriso qualquer que no fim de noite ela soltou epera que um toque o vento traga o continuo sinal o sinal do sonho o sonho final.


Palhaça do circo sem futuro

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Yes!


Silencio-me












Se quer que eu vá embora não peça pra voltar.
Se não quiser que eu vá não me diga adeus!



[in construçion música nova]

sábado, 7 de novembro de 2009

ops ; p


O anseio de liberdade é tão supremo que já não cabe a muito tempo no coração
E a menina sabe disso e tenta sufocar...enxertar com outras coisas mais volta e meia a dor aperta e volta e meia ela se lembra!
E seguindo talvez ela esteja e como num breu branco de azuis pintas nos dentes e com borboletas nas paredes suspira pelos cantos e anseia!
O anseio de liberdade é tão supremo que já não cabe a muito tempo no coração
E a menina sabe disso e tenta sufocar...enxertar com outras coisas mais volta e meia a dor aperta e volta e meia ela se lembra!
E seguindo talvez ela esteja e como num breu branco de azuis pintas nos dentes e com borboletas nas paredes suspira pelos cantos e anseia!




palhaça do circo sem futuro

domingo, 1 de novembro de 2009

Suprassumo


Hoje foi doce,suave e doce amanhã? amaanhã eu já não sei...o que sei? é que hoje nesse doce me lambuzei